Assunto de bar em diversas regiões do país, o jogo entre cartolas, clube dos 13 e emissoras de tv não tem mocinhos. Todos querem levar o ouro no fundo do baú. O racha começou com a saída de Corinthians e Flamengo. Eles alegam que podem conseguir mais dinheiro se negociarem isoladamente, porém, o C13 rebate que as equipes unidas arrecadariam mais. Bom, é necessário dizer que o campeonato brasileiro deste ano está garantido e que será transmitido pelos canais de sempre: globo, sportv, band. Mas as próximas três edições, podem gerar uma grande confusão com o C13 abalado ou extinto. Imaginem o seguinte cenário: a emissora detentora dos jogos de doze clubes, por exemplo, só pode veicular as partidas entre eles. Neste caso, confrontos entre times ligados a redes diferentes ficarão longe da TV e clássicos podem ficar sem transmissão.
Corinthians, Palmeiras, Santos, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Grêmio, Cruzeiro e Coritiba já anunciaram negociar diretamente com as emissoras, sem intermédio do C13. Goiás, Inter, Guarani e Vitória também admitem abandonar o velho sistema. Assim, sobrariam São Paulo, Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Sport e Portuguesa, alinhados ao C13. O que pode aumentar o racha. Para esclarecer: no Brasil, as duas equipes que participam de um jogo dividem os direitos sobre o mesmo. Assim, o encontro só poderá ser transmitido caso os dois times estejam sob contrato com a mesma emissora de TV ou se houver um acordo. Enquanto isso, a CBF acena com alegria o desmembramento do desafeto C13. Na linha de frente, Globo/Sportv, Band, Record e Redetv, batalham entre cifras milionárias que podem chegar a ser bilionárias. Com o novo modelo de concorrência, os clubes com alta audiência esperam arrecadar no mínimo R$ 1,3 bilhão por temporada. Homens de preto, malas abarrotadas de dinheiro, interesse publicitário e os bastidores do futebol brasileiro ficam cada vez mais nebulosos. Aguardem. É só o começo.
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