A ascensão da hegemonia norte americana nos anos 80 foi consolidada pela queda da União Soviética. Era o triunfo do capitalismo, que trazia consigo a ideologia de livre mercado, enfatizado por uma palavra: globalização. A política externa americana passa a mover a economia mundial e o respaldo dos Estados Unidos torna-se essencial para a resolução de impasses e conflitos, como na tentativa de paz entre israelenses/palestinos e na Guerra do Kosovo. Enquanto boa parte do mundo e os próprios yankees acreditavam que a supremacia norte americana era intocável, um grupo terrorista provou o contrário no dia 11 de setembro de 2001.
Essa data marca o declínio do imperialismo americano, marcado por guerras (Afeganistão e Iraque) que estão longe de serem vencidas. A partir daí, há uma ruptura com intervenções unilaterais e o retorno da geopolítica das nações dita uma nova regra: cada um cuida dos seus próprios interesses, e salve-se quem puder. Sim, a influência norte americana se enfraqueceu. Isso fica claro nas atuais revoltas no mundo árabe, apesar dos americanos ainda terem voz ativa, além de inúmeras bases pelo mundo. Mas falar de globalização hoje, é piada. O olhar minucioso no binóculo mostra fronteiras cada vez mais fechadas, em uma competição econômica acirrada, pautada pelo protecionismo. O jogo político internacional está no tabuleiro. Resta a nós esperar o próximo passo.
Foto retirada deste link
Foto retirada deste link
Um comentário:
O próximo passo é mais do mesmo, apesar do "declínio" os EUA ainda tem o baralho na mão e por mais enfraquecido que possa parecer ainda dá as cartas. Os militares ainda estão no Afeganistão e Iraque, e ontem os jornais veicularam manobras militares americanas na região da Líbia.
Postar um comentário