segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Os quatro cavaleiros

As músicas pesadas que preocupavam os pais nos anos 80, hoje fazem todos balançarem a cabeça no ritmo heavy. Percebi muitos “coroas” acompanhando seus filhos e desfrutando ao máximo o impactante show do Metallica no último sábado, em São Paulo. Até a incessante chuva que atazanou a vida dos paulistanos deu uma trégua, em uma noite de clima agradável, onde 68 mil pessoas viram o grupo norte-americano colocar o Morumbi abaixo. Onze anos depois da sua última passagem pelo Brasil, Kirk Hammett domina os riffs (apesar das suas limitações técnicas) e James Hetfield tem a mesma garra de sempre. Lars Ulrich permanece agressivo na bateria e continua sendo o maestro do Metallica, e Robert Trujillo acompanha com competência no baixo, não deixando espaço para lembranças de Jason Newsted ou Cliff Burton. O início do show é aquele mesmo do DVD ao vivo "Orgulho Paixão e Glória", um trecho de "The Ecstasy of Gold", de Ennio Morricone, acompanhada da projeção de uma cena emblemática do faroeste "Três Homens em Conflito", de Sergio Leone, no telão. Essa é a introdução para que a banda apareça em cena trazendo os clássicos "Creeping Death" e "For Whom The Bell Tolls", ambas do segundo disco "Ride the Lightning" (1984). Na seqüência, a banda trouxe "The Four Horsemen", do estreante "Kill 'Em All" (1983), e encaixou "Harvester of Sorrow" para detonar um estrondo por todos os cantos. Em duas horas de apresentação, a banda tocou 17 músicas -só quatro do disco mais recente, "Death Magnetic" (2008). Os hinos do Metallica estouraram os ouvidos com toda potência em "Sad But True", "Master of Puppets", "Enter Sandman", fechando com “Seek and Destroy”. Os fãs insandecidos disputavam cada espaço, as rodas abriam repentinamente quebrando tudo e a organização não deixou a desejar. A estrutura foi mais pacata em relação ao AC/DC. Um telão enorme preenchia os fundos, enquanto uma espécie de mezanino foi posicionado na parte de trás. Fora isso, o espetáculo teve fogos de artifício e vários lança-chamas, que eram acionados antes ou durante a execução de canções como "One". Os quatro cavaleiros do metal merecem todos os urros e aplausos. “Apenas chame meu nome, pois eu irei ouvir seu grito Master, Master..”
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4 comentários:

Fabrício Amorim disse...

Quero registrar também que o Sepultura abriu o show do Metallica com o mesmo peso e categoria de sempre!!

1,2,3,4 SEPULTURA DO BRASILLL...

Humberto Camargo disse...

Metallica continua quebrando tudo, apesar da lacuna entre o Black album e este último Death Magnect.
Vale o show para ouvir as músicas de Kill'em All, Ride the Lightning, Master os Pupets e And Justice for All suas obras primas.

Alicia Marques disse...

Pelo vídeo, aposto q o show foi mto bom em!! Queria ter ido ):

Unknown disse...

Nothing else matters eu gosto mto!! deve ter sido irado!!