domingo, 11 de outubro de 2009

Sindicato de Ladrões

A combinação entre a direção de Elia Kazan, e a atuação do maior ator da história Marlon Brando, é garantia certa de ver ótimos filmes. Acho o melhor de todos “Uma rua chamada Pecado” – que é um longa atemporal e fantástico. Mais este clássico vou deixar para falar em outra oportunidade. Hoje vou dar ênfase a “Sindicato de Ladrões”, de 1954, que tem transmissão pelo canal a cabo TCM, a meia noite e dez. Na trama de Sindicato de Ladrões, Terry Maloy (Marlon Brando), é ex-pugilista que, por orientação do irmão mais velho Charley (Rod Steiger), acaba trabalhando no sindicato dos portuários de Nova York. O personagem de Brando é ingênuo, e entra em um esquema de corrupção, crime, extorsão por parte do sindicato – que o escala para atrair um delator para uma armadilha (que acaba sendo morto). O filme segue com dilemas morais, pendendo para a reflexão de valores éticos e abrindo espaço para o realismo da relação entre os trabalhadores e o poder do sindicato. O clássico de Kazan, é um filme que responde às incertezas e desilusões dos americanos na virada dos anos 40 para os anos 50, levando para as telas a discussão sobre o compromisso com a verdade. Quem tiver a chance de assistir, não perca este grande clássico e preste uma atenção especial na sequência onde Brando e Steiger conversam no banco de trás de um táxi. Simplesmente explica porque Marlon era genial.

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