sexta-feira, 24 de julho de 2009

Disque "M" para matar

Sou fã de filmes antigos. Não me importa o quão velho. Cresci assistindo a obra de cineastas com Ingmar Bergman, Alfred Hitchcock, Elia Kazan, Frank Capra, Orson Welles, Stanley Kubrick, Michael Curtiz, entre muitos outros grandes nomes. Um dos primeiros grandes clássicos que vi foi "Disque M para Matar"(1954), de Hitchcock. Outro dia tive a oportunidade de rever o filme e de reafirma-lo como um dos melhores que já vi. A história fala sobre um ex-tenista profissional que sabe da antiga traição que sofreu e deseja matar sua rica esposa para ficar com a herança. Em busca de um plano perfeito, que não permita falhas, e com a precisão de um relógio, chantageia um velho amigo para realizar o "serviço". Através de tomadas longas, o diretor extrai grandes cenas, com ótimas atuações de Robert Cummings, Ray Milland e da linda Grace Kelly. Contrariando a máxima da época em que todo filme de mistério deveria começar com um assassinato, Hitchcock monta sua película girando em torno do planejamento de um. O diretor não é considerado o mestre do suspense á toa. Ele ousava e rompia limites transcedendo o lugar-comum sem orçamentos milionários ou grandes recursos técnicos. "Disque M para matar" não consta na lista dos filmes mais apreciados de Hitchcock pelos críticos de cinema. Porém está na minha.

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