segunda-feira, 27 de julho de 2009

A arte do drible

Achei curioso e extremamente lamentável a atitude de um árbitro em uma partida da série B do campenato brasileiro na semana passada. O senhor Luiz Alberto Bites, extrapolou sua função de somente apitar o jogo, para dar uma bronca no meia do Vasco por causa de um drible na ponta direita. O lance que ocorreu na partida contra o ABC, foi normal e não teve nenhuma intenção de provocação. Mesmo que o jogador não tivesse objetividade, o árbitro deveria permanecer calado, já que nenhuma regra do jogo foi infringida. No final do segundo tempo, Phillipe Coutinho,17, passou o pé na bola ao ser marcado por dois adversários, foi até a linha de fundo e tentou um passe de calcanhar. A jogada foi bonita, apesar de não ter sucesso, e gerou palmas da torcida. Não sei o que passou na cabeça do juiz do jogo para intimidar o jovem jogador. Essa atitude não só revolta os cruzmaltinos, mas todos os torcedores do Brasil que gostam e apreciam o bom futebol. Agora é proibido ter habilidade e usa-lá com objetividade? O que aconteceria se este mesmo árbitro apitasse uma partida de Garrincha, Canhoteiro, Rivellino, Urigueler, Denner, Ronaldinho Gaúcho ou Robinho? O drible nos últimos tempos virou sinônimo de desrespeito ao adversário e é encarado cada vez mais como um deboche. É por isso que cada vez mais pessoas ficam discrentes com o futebol. Em um futuro próximo o romantismo e a arte de alguns jogadores será minimizada? Espero que ninguém se intimide em usar o drible como um artifício, e use sempre que necessário o dom, a técnica e a categoria a favor do time e do bom futebol. O jogo fica mais agradável e os torcedores agradecem.

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Um comentário:

Unknown disse...

Infelizmente o futebol sem o drible perde cada vez mais sua magia. Realmente é triste!