São testemunhos de furtos, agressões de variadas formas - inclusive a menores de idade -, invasões que passaram a marca de dez visitas - com direito a pontapé na porta e todas sem autorização judicial. Creio que essas "maçãs podres" que sujam a imagem da polícia deveriam ser banidas e julgadas pela Corregedoria, mas como ter provas que mostram os abusos policiais? Sinceramente, não sei. Me passa pela cabeça os filmes de "velho oeste", onde criminosos invadiam as cidades e o xerife os expulsava na bala. Da ficção para a realidade do século 21, os papéis de bandidos e policiais as vezes se misturam. Não sigo a linha de pensamento de generalizar qualquer tema, até mesmo em nosso Congresso, apesar de cada vez crer menos em um político incorruptível. Boa parte da sociedade não tem o mesmo raciocínio estigmatizando certas regiões e as atuações policiais. Tive uma convesa com um colega de faculdade nesta semana em que ele afirmou fugir de polícia e ladrão. Mas fugir da polícia para quê se você é integro, trabalhador, enfim, uma pessoa de bem? Ele respondeu com ênfase na violência policial que é relatada direto por aí. Me fez refletir sobre o assunto. Oitenta e dois dias de medo e qualquer "homem fardado" vira inimigo. Tenho que confessar a necessidade de generalizar. A polícia promoveu uma "Virada Social" na base da pancada e humilhação. Algum morador de Paraisópolis confia na proteção? Assim como meu colega, não sei se confio mais.

Foto do blog "Paraisópolis exige respeito"
Fontes:
Estado de São Paulo - Caderno Metrópole 31/05
G1

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